quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

CANTA, MARIA!!!

Imaginem 2 irmãs e 3 amigas de Uberlândia em Trancoso. Imaginaram? Pois foi mais ou menos assim:
As irmãs: uma delas espevitada, cachaceira de dar gosto; a outra toda contida, moça séria, por assim dizer.
Foram. Ficaram 10 dias por conta de um hotel pago por quota- daqueles que você paga uma mixaria por mês e reserva pra 4 anos à frente. Então...
Bem acomodadas pelo período reservado, decidiram que ainda não era hora de voltar. Uma delas cantava - e ainda canta - divinamente, e achou por bem propor a um francês, dono de restaurante, noitadas de música ao vivo em troca de comida. O sujeito topou.
A bichinha virou uma cigarra. Cantava o que pedissem os clientes. Se não soubesse a letra inventava, mas ficar sem comer não ficava mesmo, nem ela nem os amigos.
Numa determinada noite aparece um argentino, daqueles de dar água na boca. E deu - na boca de todas elas. Tocava violão com uma competência ímpar.
Vai que o tal violonista pergunta quem sabe cantar uma música qualquer (não sei bem qual, mas isto é o que menos importa). A irmã, contida até então, fala sem pensar "eu sei". Pronto, o drama 'tava formado. Falou mas não tinha cacife pra garantir.
O "poderoso do violão" começa a tocar e ela pra irmã: "Canta, Maria" e Maria nada, só queria chapar o melão, tomar todas, e nada de assumir a responsa.
Assim foi. Não teve jeito e a contida cantou, Deus sabe como.
Nenhuma comeu o argentino. Cantaram, chaparam, viram a lua cheia, ouviram o barulho do mar, dormiram no quadrado de Trancoso e deixaram pra comer argentinos na copa de 2010.
Alguem se habilita a adiantar a ceia?

2 comentários:

Liliana disse...

Minina!!! Mas chapada a gente canta tudo, até fio de cabelo... Já cantei foi muito... Só não sei se dá pra cantar argentino. Brasileiro eu sei que dá... Mas isto já é uma ooouuutra história. Já voltei pro meu cantinho??? Beijos querida!

Adélia Carvalho disse...

Fiquei de cá imaginando essa viagem divertida. E mesmo sem o argentino, voltaram com histórias boas de contar, essas meninas...Abraços. Adélia.