quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Barbies, Pégasus, aniversário!

Minha menina Lis faz 30 anos sexta-feira. Hoje fiz caminhada toda com ela no pensamento, me lembrando de cada coisa - que dei conta de lembrar, lógico - desse nosso tempo juntas como mãe e filha. Deu vontade de ficar andando dia inteiro, tantas são as lembranças.
Mas foi com alegria, sem "minanconia", como diz meu Walmir.
Ria de algumas coisas, como de quando decidiu fugir de casa aos 5 anos e a fuga durou um quarteirão; da viagem dela pra Disney com uma amiga aos 11 anos que dava um livro; da briga que teve com umas ex-amigas do Zilah Frota que me fez soltar os cachorros - literalmente - nas meninas que xingaram a minha...Quem cruzava comigo na pista devia achar que eu ria do que ouvia no rádio - caminho com fones ouvindo a BandNews ou CBN. Era não. Ria de mim e de outras lembranças.
Tem gente que diz que as crianças de hoje são menos felizes que as de antigamente. Por antigamente entenda-se anos 70, quando eu era criança. Discordo.
Pelo menos as minhas tiveram de tudo um pouco - vida de interior, contato com bichos de toda natureza, viagens bacanas, experimentos com comidas variadíssimas, quintal, fruta no pé e, de quebra, computador e toda a parafernália eletrônica. Tiveram sim, foi uma infância muito mais rica.
Pois então; na andança vejo um menino brincando na calçada com um carrinho de controle remoto enquanto a mãe caminhava. Aí aparece na memória como se fosse hoje eu, nas Lojas Americanas, esperando chegar o caminhão que traria o Pégasus, carrinho que todos os meninos com idade de 1 a 100 anos desejavam ganhar de natal naquele ano. E eu lá, na fila, porque os meus tinham certeza de que a carta que colocamos no correio tinha chegado ao destinatário Noel e ele não ia quebrar a promessa de trazer o presente.
Braços carregados - casa da Barbie, Ken japonês, Barbie negra, Pula pula, Bola do Cruzeiro, carrinho de bebê pras bonecas - e eu lá, na fila, esperando o Pégasus.
Será que este brinquedo ainda existe? O daqui de casa foi pra alguma creche, porque tudo o que não é usado passo pra diante. É bom. Sempre que entra alguma coisa nova sai uma outra.
A coleção de Barbies de Lis foi pra alguma menininha que ficou feliz demais, porque tinha de tudo, da cozinha ao carro, e ainda de quebra o noivo, porque tinha Ken de tudo que era jeito.
Hoje minha menina é uma mulher feita, decidida, competente, artista de mão cheia, feliz. Vive à beira do mar, cria jóias maravilhosas, cuida da própria casa e da vida que é boa demais. Penso que tao boa graças também à infância que teve.
Parabéns, fiotinha!

11 comentários:

Anônimo disse...

Já lí e está linda esta postagem,principalmente porque foi escrita com muito afeto.
Um beijo para a sua filhota!

Bjs,

Beth Motta

Anônimo disse...

Que lindo Candida!!! Adorei....mto lindas suas palavras.
Tenho que concordar que sua filhotinha é sensacional e uma artista de mão cheias.
Sou fã número 1 de vocês duas!!! Afinal de contas, você, além de ser mãe de Lis me adota várias vezes com muito carinho.....bjos
Camilinha

Anônimo disse...

felicidades para ela e parabéns pela mãe que ela tem,bjs,liliane

Anônimo disse...

Quero uma mãe dessa...quero uma filha dessa...lindas as duas, baby!
beijos beijos beijos
Beatriz

Anônimo disse...

Caracolis!minha mãe não sabe escrever lindo assim.

little star school disse...

ah...isso porque esqueceu da macaca pink enorme que trouxe de uma viagem, né....e das vezes que vestia de noiva, com direito a maquiagem, véu e tudo mais...nossa, tanta coisa que vivemos com essa menina, agora, GATOSA(gata idosa)...rs...Lilis, minha barbie ao vivo e a cores...rs...amo-te, minha sobrinha famosérrima e chiquerésima, agora mineiroca...bjim

Anônimo disse...

quanto carinho, quanto amor, sinceros, do fundo do coração. uma verdadeira poesia, de uma mãe amorosa e dedicada como voce Candida, sempre voltada pra essa família maravilhosa! parabéns Liz! um grande beijo! desejo toda a felicidade do mundo pra voce!


Maria Ignez

Lis • ORI! disse...

Delícia cremosa da minha vida! te amo tanto. lembrar mesmo, sabe o que eu lembro? do atropelamento de cone, da caixa da estrela, do cachorro sol (vizinho lá da serra), da minha cama de laço, do livro da mafalda, de dormir encaixada no chão do lado da cama de alvenaria, de qdo soltou o pássaro preto no meu quarto e eu era pequena que só vendo... e ainda penso em vc toda hora =D

Ó do Borogodó disse...

Ah, filhinha, SS...(pra quem sabe ler pingo é letra.
Boas lembranças as suas. Vou dormir rindo dos cones.
Até de Sol vc lembrou. Bom demais partilhar a vida com você, minha princesa.

Ana Malfacini disse...

Ai que coisa mais linda é a minha amiga Can escrevendo. Eu quero ser assim quando eu crescer!!! E quero ter uma filha maravilhosa igualzinha a Lis. Quem sabe dessa vez eu consiga!!!

Lis, parabéns, minha linda!!!

Aninha

Walmir disse...

Salve, salve, Lis