terça-feira, 10 de março de 2009

CORDEIRO DE DEUS

Passei o domingo em estado de graça! Eu e Walmir fomos até a comunidade Noiva do Cordeiro. Já sabia um pouco da história porque ele é de Belo Vale; há pouco tempo assistimos um documentário no GNT sobre o assunto, e tivemos muita vontade de conhecer as pessoas de lá. Fomos com pouca expectativa e muito medo. Não podíamos imaginar como seríamos recebidos - e nem se nos receberiam - mas fomos. Encaramos uma estrada de terra péssima, destruída pelos temporais que assolaram a região, e por pouco não desistimos.
Inexplicável... esta é a única palavra possível pra descrever o que vivemos naquele mundo - sim, porque é mesmo um outro mundo, de solidariedade, respeito e paz.
Fomos acolhidos numa das mesas de almoço, sem que ao menos soubessem de onde tínhamos vindo e o que nos levou até eles. Só depois daquela refeição abençoada e deliciosa foi que deram de conversar.
Meu marido me disse que em 5 minutos não me viu por perto - eu já 'tava que nem pinto no lixo, de tanta alegria, envolvida com cada um que chegava pra se apresentar e desejar boas vindas, com as brincadeiras da meninada, o cheiro bom do café que já vinha da cozinha, enfim, completamente envolta naquela mágica do afeto. Disse que eu parecia ser um deles, e foi o que verdadeiramente senti, é o que quero ser, se me permitirem - um deles.
Embora vivendo noutro lugar, outro tipo de vida, um pedaço de meu coração ficou quando nos despedimos. Não queria vir embora e ao mesmo tempo queria muito, pra contar aos nossos filhos o que vimos lá e voltar com eles. Felizmente viemos com o retorno marcado pra muito breve, e isto aconchega meu coração já saudoso.
Na comunidade vivem cerca de 300 pessoas, a maioria mulheres. Cuidam uns dos outros, aram e roçam a terra, plantam, costuram, fazem teatro, bordam, dançam, cantam, tudo isso juntos. Nunca vi tamanha harmonia em nenhum lugar.
Lutam todo o tempo contra o preconceito por não terem uma religião definida, por viverem isolados - não por escolha, mas porque foram isolados pela sociedade - batalham cada passo. Percebi que, na verdade, não é preconceito o que a sociedade tem contra eles - é inveja. Causa inveja a alegria, a força, a coragem, o grande amor que permeiam aquela grande família. Quem não se sente merecedor de estar junto deles se vale do preconceito para não declarar a inveja.
Eu e Walmir voltamos conversando sobre aquele arcebispo de Recife que julgou, valendo-se da teologia para justificar as intempéries ditas, o aborto autorizado na criança de 9 anos que foi estuprada pelo padrasto. O tal arcebispo condenou, como se um Deus fosse, uma criança a morrer em vida, amparado nas suas verdades insanas, com a sensibilidade de uma pedra.
Ah, arcebispo, o senhor está perdendo uma grande chance de saber o que é amor! Vá até o lugar descrito e veja se é ao menos comparável no caráter e na dignidade com qualquer uma daquelas pessoas que lá vivem...
Não quero acreditar nesse Deus que condena, pune, maltrata. Prefiro aceitar o Deus que existe em meu coração e encontrei em cada um - que respeita, ama, cuida, preza e, principalmente, não julga.
Delina, Élida, Flávia, Rosa, Elaine, Iara, Taninha, Marco Antônio, Iran, Cláudia, Vilma, Juliana, todos que não sei o nome, cada um daqueles é sim, um Cordeiro de Deus, que nasceu, cresce e vive a verdade e a grandiosidade generosa do amor.

* Quem quiser conhecer mais um pouco da comunidade entre no site: www.noivadocordeiro.com.br

segunda-feira, 9 de março de 2009

Gatos

Os gatinhos foram criados em homenagem ao artesanato japonês, para trazer boa sorte a quem for presenteado. Delicados e cheios de detalhes, são confeccionados em 2 tamanhos - os menores para decorar e os maiores (sentadinhos na almofada) além de decorar servem ainda como peso de papel e escora-portas. Cada gato ou gata tem um nome original e vem com a mensagem.






Mascotes do Aconchego

Os mascotes do aconchego são monstrinhos antialérgicos, confeccionados em malha e pluma hipoalergênica. Como são feitos artesanalmente, nenhum fica igual ao outro. Cada formato tem um nome: JUVENAL, GODOFREDO, HORÁCIO e a princesinha ZELDA - única menina. Além de lindos são fofos e aconchegantes!!!








quinta-feira, 5 de março de 2009

COMO DAR REMÉDIO A UM GATO

Esta é dedicada a Tê, minha irmã linda, encantadora, parceira até mandar parar, que não gostava de gatos e hoje sonha em ter um gatil.
Liliana, amiga do peito, postou as instruções de como dar remédio a um gato em seu blog "Pontuando". Gente, juro por Deus que já vivi com meus gatos uma história tão, mas tão parecida, que penso que a pessoa que escreveu se inspirou em mim.
Divirtam-se!
Bejim

"Como dar remédio a um gato:
1. Pegue o gato e o coloque em seu braço esquerdo, como se estivesse segurando um bebe. Posicione o dedo indicador e o polegar em cada canto da boca do gato. Pressione levemente para que ele abra a boca. Tão logo isto aconteça, coloque o comprimido em sua boca. Permita que o gato feche a boca e engula a pílula.
2. Pegue a pílula no chão e o gato de trás do sofá. Encaixe-o no seu braço esquerdo e repita o processo.
3. Apanhe o gato no quarto e jogue fora o comprimido encharcado.
4. Pegue um novo comprimido, coloque o gato em seu braço esquerdo e segure as suas patas traseiras com a sua mão esquerda. Force-o a abrir a boca e empurre o comprimido para o fundo de sua boca com o indicador. Feche sua boca imediatamente e conte até 10 antes de soltá-lo.
5. Apanhe o comprimido de dentro do aquário e o gato de cima do guarda-roupa. Peça ajuda a alguém.
6. Ajoelhe-se no chão com o gato preso firmemente entre seus joelhos, segurando suas quatro patas. Ignore os grunhidos emitidos pelo gato. Peça à outra pessoa que segure com força a cabeça dele enquanto você abre a boca. Coloque uma espátula de madeira o mais fundo que puder. Deixe o comprimido escorregar pela espátula e esfregue a garganta do gato vigorosamente.
7. Apanhe o gato que está grudado no trilho da cortina e pegue outro comprimido. Lembre-se de comprar uma nova espátula e remendar a cortina. Cuidadosamente enrole o gato numa toalha de modo que apenas sua cabeça fique de fora. Peça para a outra pessoa mantê-lo assim. Dissolva o comprimido em um pouco de água, abra a boca do gato com o auxílio de um lápis e despeje o líquido em sua boca.
8. Veja na bula do remédio e veja se ele é nocivo para humanos. Beba um pouco de água para acalmar-se. Faça um curativo no braço do ajudante e limpe o sangue do tapete com água morna e sabão.
9. Busque o gato no vizinho. Pegue um novo comprimido. Bote o gato dentro do armário da cozinha e feche a porta, mantendo a sua cabeça para o lado de fora. Abra a boca com o auxílio de uma colher de sobremesa. Jogue o comprimido para dentro da boca do bichano com o auxílio de um estilingue.
10. Vá até a garagem e apanhe uma chave de fenda para colocar a porta do armário no lugar. Coloque uma compressa fria nos arranhões do seu rosto e cheque quando tomou pela última vez a vacina anti-tetânica. Jogue a camiseta fora e apanhe outra em seu quarto.
11. Chame o corpo de bombeiros para apanhar o gato do alto da árvore do outro lado da rua. Peça desculpas ao vizinho que se machucou tentando desviar-se do gato. Pegue o último comprimido do frasco.
12. Amarre as patas dianteiras nas traseiras com uma corda de varal e prenda o gato no pé da mesa de jantar. Coloque luvas de jardinagem. Abra a boca do gato com uma pequena chave inglesa. Coloque o comprimido seguido de um pedaço de filé mignon. Segure a cabeça dele na vertical e derrame meio copo de água para ajudá-lo a engolir o comprimido.
13. Peça à outra pessoa para levá-la ao pronto socorro mais próximo. Sente-se tranqüilamente enquanto o médico costura seus dedos e braços e remove partes do comprimido que ficaram encravadas no seu olho direito. Pare na primeira loja de móveis no caminho de casa e encomende uma nova mesa de jantar.
14. Procure um veterinário que faça atendimento a domicílio

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

DEIXAR-SE CUIDAR

Meu marido teve uma crise renal e ficamos no Life Center por umas 6 horas, ele no soro tomando uma batelada de remédios e eu observando a movimentação. Citei o hospital porque este é – ou propaga ser – uma referência em atendimento hospitalar: prédio novo, instalações ultra-modernas, atendentes com belos e irretocáveis uniformes (que não maquiam a impaciência e a raiva por estarem trabalhando em pleno domingo à noite, como se dor escolhesse hora pra chegar), três médicos para atender um bando de gente que deu piripaco bem no finzinho do fim de semana. Também eita hora ruim pra adoecer...
Na sala de observação dos doentes total falta de privacidade pr’aquele que está se contorcendo de dor - vinte poltronas e camas bem próximas umas das outras, mal deixando espaço pro braço esticado com o soro. Todos ouvem e alguns até palpitam e comentam sobre a moléstia do vizinho. Uma lástima. O plano de saúde que também tem um marketing de ser o melhor virou SUS...
Descrevi o fato que me levou ao hospital pra tratar dos pensamentos que tive enquanto permaneci por lá. Além de ficar mal impressionada com o péssimo atendimento, o falatório alto entre os enfermeiros, médicos e acompanhantes como se estivessem numa feira livre, me tocou muito a solidão de alguns pacientes. Não consigo entender como uma pessoa sente-se mal e não tem ninguém pra acompanhá-la a uma consulta médica ...
Foi aí que minha ficha caiu, porque já – mais de uma vez - procurei um centro médico de urgência sozinha. Além de marido e filhos tenho ainda amigos de igual forma encantadores, que sem sombra de dúvida teriam a maior presteza em me acompanhar, mas não, eu não quis incomodá-los. Isto pode ser uma desculpa pra minha arrogância e auto-suficiência, mas sinceramente penso que não. Acho que me incomodei tanto com a solidão daquelas pessoas porque era a minha também, quando esperei não precisar pedir, que alguém iria perceber que eu estava precisando de ajuda e estaria ali, pronto pra decidir por mim se eu deveria procurar ajuda médica.
Lembrei-me de inúmeras situações na vida em que esperei. Continuo esperando.
É a tal da expectativa que, em 19 anos de terapia, não consegui abolir. Racionalmente sei que a responsabilidade desta expectativa é minha, que ninguém tem a obrigação de corresponder a ela, mas ‘tá aqui a danada, me passando rasteira todo o tempo.
Vivo rodeada de pessoas que agem que nem eu – cuidam, cuidam, cuidam e não se deixam cuidar como merecem.
Cláudia, amiga do peito e pra sempre, sabe do que estou falando.
Tô lendo um livro muito lindo – “Comer Rezar Amar”. Gente, que inveja da coragem daquela mulher!!!!!!!! Largou T U D O, literalmente – casa, comida e roupa lavada, trabalho, família e amigos, pra viver uma experiência inexplicável. Como dizemos em minha terra, não dá contado...
Mas não quero pra mim não. Fico com inveja, mas é só pra fazer tipo. Vê se vou largar meu homem, minha ninhada, a cama que me aconchega, pra me aventurar nesse mundão de meu Deus? Vou é nada.
Agora, que dá vontade dá, viu?

domingo, 28 de dezembro de 2008

Aprendi com minha mae


RITOS DE PASSAGEM

Filha de imigrante libanês casado com brasileira, minha mãe Teresa ficou orfã aos doze anos. Era a quinta filha das sete mulheres que sobreviveram aos tempos de dificuldade em Itambacuri. Sua mãe – vovó Mariquinha - se foi aos 42 anos, vitimada por um câncer, e deixou o marido - vovô Miguel - com a incumbência de criar as meninas, com idades entre sete e dezesseis anos. As três mais velhas foram colocadas num colégio interno enquanto ele pelejava com as quatro menores, contando apenas com a ajuda da velha empregada Patú.
Mamãe cresceu, ficou uma moça linda e vaidosa, noivou e foi abandonada pelo noivo, noivou de novo e se casou com papai, um velho amigo de infância. Já estava com 28 anos e com medo de ficar no “barricão”, então casou.
Teve três filhos, um menino e duas meninas.
Resolveu estudar. Formou-se professora, achou pouco; fez faculdade de pedagogia, achou pouco; aventurou-se aos trancos e barrancos em cursos de especialização em outras cidades, e passava as férias viajando e estudando; foi professora reconhecida, diretora de escola, supervisora, inspetora. Aposentou-se depois de trabalhar ininterruptamente por mais de quarenta anos.
A filha mais velha – eu – nunca correspondeu aos projetos de primogênita libanesa: se vestir como uma princesa - os vestidos de casa-de-abelha nunca a encantaram; brincar de casinha e de bonecas; aprender a tocar piano; estudar e se graduar em cursos socialmente valiosos – medicina, direito, engenharia, odontologia; demorar a casar pra antes aproveitar bem em cultura e viagens – e depois de casada ficar com o mesmo homem por toda a vida; ser famosa e admirada por sua pura competência...
Fiz tudo diferente. Só gostava de usar saias ciganas; brincava de bolinhas de gude, finca e pipa com os moleques na rua; abandonei as aulas de piano; namorei cedo, casei-me ainda menina, tive 4 filhos e fiz a opção de não trabalhar fora pra cuidar deles; nunca dei importância a diploma; não fiquei famosa; não fiquei casada pra vida toda com o pai de meus filhos; casei de novo com um professor de teatro que nunca usou terno – e ela ama homem de terno; escolhi como profissão a arte de criar com as mãos em meu atelier – sem aposentadoria, férias ou licenças remuneradas.
Tudo errado, não é? Não, claro que não. Sou muito feliz com minhas escolhas, e sei que mamãe também fica feliz me vendo assim.
Ela não sabe ainda, mas em cada tempo de minha vida o que me ensinou foi guia pra que eu acertasse ou, ao menos, tentasse acertar; me deu coragem pra enfrentar os riscos sabendo que seu colo aconchegante estaria sempre quentinho pra mim, se alguma coisa desse errada.
Aprendi com ela a desobedecer, a não me sujeitar às adversidades e continuar celebrando a vida.
Lembro-me com riqueza de detalhes dos natais – a árvore foi exatamente igual durante toda a minha infância, um galho seco pintado com tinta-a-óleo preta, cheio de bolinhas de isopor coladas na tinta ainda fresca, que imagino representassem a neve - os presentes iguais em cores diferentes pra mim e Dalila, minha prima, que passava todas as férias conosco, porque na casa dela não se comemorava nada; os aniversários com enfeites da mesa feitos de isopor e os docinhos coloridos de Satut, grande amiga e quituteira de mão-cheia, regados a ponche de groselha com ½ garrafa de guaraná pra enganar a falta de grana; as semanas inteiras com costureira em casa pra fazer as roupas que usaria na festa de agosto, tudo novo; a primeira comunhão; as formaturas da pré-escola ao curso normal e de contabilidade, onde todas as festas de turma eram em nossa casa; a organização do circo em nosso quintal, que da montagem da tenda até a bilheteria contavam com a mão carinhosa dela; as festas juninas com canjica e quentão de sabores inesquecíveis; a partilha dos animais caçados por papai – capivaras, jacarés, pacas, tatus, peixes - que era feita na calçada do armazém pra vizinhança toda; as fantasias de carnaval prontas pra ganhar concurso...
Em nada do que aconteceu em minha vida faltou mamãe. Sempre ela lá, presente, um grande presente que a vida me deu.
Aprendi que os ritos de passagem importam em tudo o que teremos adiante; o brilho da comemoracão se mantém na sequencia dos fatos posteriores a ela, e só podem nos trazer alegria e boas lembranças. Mostro isto todo o tempo aos meus filhos, marido, amigos, quando em nossa casa é sempre uma festa. Os aniversários, natais, dias dos pais e das mães, páscoa, formaturas, tudo com muita alegria.
Alegria também aprendi com minha mãe, embora ela sempre tenha me comparado a papai – do que me orgulho muito. Sou sim, bem parecida com ele, mas a ela devo tanto aprendizado do que realmente importa.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

ENCONTROS

ENCONTROS...

Tenho pensado muito sobre os encontros na vida. São sempre surpreendentes, ainda que marcados com pessoas que já conhecemos e em horários pré-estabelecidos. Tem sempre a imprevisibilidade em cada um deles, porque nunca sabemos como estaremos naquele exato momento e nem como o outro vai estar. Podem ser muito bons – e em sua maioria são, mas também ser um “desastre”... depende do que rola naquele tempo.
Aconteceu comigo uma coisa bem bacana que quero contar. Conheço Ione há mais de 10 anos através de seu trabalho como ceramista, junto da amiga Beth, no Arte da Terra. Durante todo esse tempo nunca busquei presentes bacanas de casamento/ aniversário em outro lugar, porque elas e tudo o que fazem é muito especial. Dias atrás passei no atelier e conversamos sobre algumas coisas, dentre elas nosso trabalho como artesãs; foi quando ela me perguntou o que era mesmo que eu fazia e não acreditou quando contei. Me olhou com aquela cara de “como assim, você faz essas coisas e nunca me disse nesse tempo todo em que nos conhecemos?”
No dia seguinte cá estava com uma amiga em meu atelier, se encantando com meu trabalho tanto quanto me encanto com o delas. Daí a sabermos mais uma da outra foi um pulo – falamos de nossas famílias, e depois de fazer as encomendas de algumas coisas pra casa nova de sua filha já me sinto amiga de Tetê, Gui e Tiago, os 3 anjos que serão presenteados. Quando levei tudo pronto, feito sob medida pro novo lar, vi o brilho de encantamento nos olhos dela. Abriu, mostrou pra todo mundo que estava no atelier, mandou mais um tanto de clientes que ficaram curiosas pra conhecer meu canto de arte, enfim, uma bola de neve – e de amizade – muito legal.
É aí que fico pensando o que faz as pessoas se encontrarem em determinado momento e da diferença dos encontros em cada tempo. Acredito ser sempre melhor quando acontecem naturalmente...
Lembro-me de grandes e especiais amigos - alguns de infância, outros mais recentes, e como a vida nos colocou por perto, dentro da vida uns dos outros. Até queria citar alguns e a forma como aconteceu, mas não posso me arriscar a cometer o pecado de esquecer algum, o que certamente ocorreria.
Amanhã é o casamento de Sales (um daqueles amigos do peito) lá em Brasília. Tava animadaça pra ir, mas o médico não achou conveniente por causa da minha coluna que não anda muito benta. Vou ficar daqui com o coração apertado por não estar presente numa hora tão especial da vida dele, mas com as energias todas viradas pra que esteja sempre em paz.
Boa sorte, meu amigo lindo!
Abençoados os encontros na vida de todos nós!!!
Cândida

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

De volta!!!

Tô de volta, gente! Quem acessou o blog no tempo em que andei sumida certamente pensou que eu tinha desistido de aprender as tais “eletrônicas contemporâneas”, mas não. Vou persistir e quem sabe até acabo gostando, né?
Não é à toa que meu apelido na família é Pollyana (todas as minhas amigas já leram Pollyana Menina – Pollyana Moça, aposto). Em tudo o que acontece de ruim sempre vejo o lado bom. Agora, por exemplo, estou com uma inflamação na coluna que me impede de fazer qualquer esforço físico. Além da dor que é constante tem aquele maldito colar que mal me deixa respirar. Resumindo, muitas vantagens:
Vou ficar magrinha porque não consigo comer direito.
To com as cordas vocais praticamente zeradas, há tantos dias sem poder conversar muito.
Fico por dentro de tudo o que acontece no mundo minuto a minuto, já que fico na net todo o tempo. Prá quem detesta computador e tem preguiça até de abrir e-mail tá sendo um bom exercício, é ou não é?
Minha mãe vem me visitar e vamos ficar juntinhas, assistindo até missa e novela (e quem me conhece sabe que tenho irc de tv). Penso que ela vai amar os dias em que ficar aqui, comigo sempre por perto...
Meu marido e filhos `tão carregando água na peneira pra mim – não posso pegar peso nem de um prato.
Tô com 3 motoristas à minha disposição – meus filhotes adoráveis, que se revezam pra me levar e buscar na fisioterapia e fazem tudo o que sempre fiz sozinha – banco, padaria, supermercado... Bom demais!
Prá completar, ontem minha irmãzinha querida me lembrou que tenho um blog, e que desde que o tal foi criado nunca mais escrevi uma linha sequer, então cá estou eu. Pra ficar mais bonitinha a escrita e com todo o tempo que tô tendo descobri até como colocar acentos e cedilha neste teclado maldito, em que aperto uma coisa e sai outra. Máquina de datilografia é mais fácil – o que tecla aparece.
Enfim, acho bom que não esqueçam das coisas bacanas que faço no atelier e vou continuar fazendo assim que ficar boa. Tenho muitas novidades pro natal (comecem a fazer suas listas de presentes especiais), já que fui a SP e comprei tecidos diferentésimos e lindos.
Tenho muitas fotos pra postar, mas isto ainda não aprendi, então quando minha princesa Lis voltar de viagem ela coloca pra vocês verem.
Bejim
Cândida

domingo, 6 de julho de 2008

Finalmente...meu blog!

Cedi aos apelos da evolução (evolução?) e concordei em entrar na era cibernética. Não foi assim tão simples, tipo vou fazer um blog e pronto. Meu marido, filhos e amigos vêm me cobrando há muito tempo, mas consegui protelar alegando falta de tempo. Mentira. Não tenho o menor jeito pra lidar com computador nem qualquer coisa ligada às eletrônicas contemporâneas. Sou amante mesmo é de radinho de pilha que só toca e conversa e não inventa moda.
Mas como não sou Pedrita e o mundo anda, preciso ao menos tentar acompanhar. Lis se prontificou a fotografar algumas das coisas que tenho feito no atelier e montar o blog.
Achei bacana, embora ainda prefira mostrar cada coisa na mão, tomando um cafezinho entremeado de boa conversa.
Acredito que cada um que acessá-lo terá uma boa idéia das coisas que faço e vai ter uma vontade enorme de vir aqui.
Sejam bem-vindos!!!
Cândida

BANHO DE SAIS E ERVAS PARA CHUVEIRO

Banho de sais marinhos e ervas, para ser usado no chuveiro. Adapta-se a qualquer chuveiro ou ducha porque é regulável. Completo com 2 sachês, para até 10 banhos. Depois do uso dos sachês que vão no kit completo, o refil poderá ser adquirido diretamente no atelier.


SHORT SAMBA CANÇÃO






Short/ cueca samba-canção UNISSEX
Ficam muito legais para homens e mulheres, podendo ser usados como cueca, short ou pijaminha.

VESTIDOS DE RETALHOS



Vestido de retalhos curto ou longo, confeccionado em puro algodão. Cada vestido é exclusivo na combinação das estampas. Tamanhos P/ M/ G



BANDEIRA BRASIL/ TIME


Bandeira do Brasil no tamanho oficial, com o time de seu coração dentro do losango.

JOGO AMERICANO EM PATCHWORK


AVENTAL HORTA E JARDIM

Avental para jardinagem confeccionado em lona, com 3 bolsos. Acompanha kit de ferramentas.

AVENTAL KAMASUTRA

Avental com estampa divertida, das posições do kamasutra em palitos de fósforo.

SACHÊ DE ERVAS MULTIUSO


Sachê de ervas em tecido, grãos e essências de cravo, canela e alecrim, que pode ser usado de várias maneiras: apoio para chaleira ou travessa, porta-recados, escora-portas, porta-alfinetes, base para controle remoto e mais o que sua imaginação mandar.

KIT RELAXAMENTO



Travesseirinhos para nuca e olhos, feitos de tecidos, grãos e óleos essenciais, que relaxam e harmonizam.

TOALHA DE MESA APLICADA/ BORDADA







Toalha feita sob medida para a sua mesa, com aplicações diversas - gatos, galinhas, trevos de 4 folhas, flores... você escolhe o motivo.

TOALHA DE MESA DUPLA-FACE










Toalha dupla-face em puro algodão, feita sob medida para sua mesa. O centro é no mesmo tecido, mas o barrado de cada face é diferente; assim você terá 2 toalhas em uma.

KIT VIETNAMITAS




As vietnamitas serão parceiras na solução de suas dificuldades. Boa sorte!!!

NECESSAIRE




Necessaire dupla-face em tecido puro algodão - Tamanhos P/M/G